O papa Francisco criou nesta quinta-feira (30) uma nova comissão encarregada de realizar uma reforma dos meios de comunicação do Vaticano, para reduzir seu custo e enfatizar a imagem e a internet, anunciou a Santa Sé.
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Uma primeira comissão de 10 especialistas dirigida pelo ex-governador britânico de Hong Kong, Chris Patten, estava trabalhando desde setembro para apresentar propostas, que foram endossadas em meados de abril pelo conselho de nove cardeais (C9) que ajudam o Papa na reforma do governo central da Igreja.
A nova comissão, formada por cinco membros, se encarregará de colocar em andamento estas propostas, cujo conteúdo não foi revelado, mas pode provocar tensões entre os envolvidos.
Efetivamente, os diferentes meios de comunicação do Vaticano - a Rádio Vaticano, o jornal L'Osservatore Romano, o Centro de Televisão do Vaticano, o site oficial de internet www.vatican.va ou o Conselho Pontifício para as comunicações sociais - fazem por vezes trabalho repetido e custam caro ao pequeno Estado.
Alguns destes meios de comunicação, como a Rádio Vaticano, transmitida em mais de 50 idiomas no mundo inteiro, temem ver seus recursos e efetivos reduzidos.
O Vaticano abraça, assim, a evolução geral dos meios de comunicação, já que a televisão e as redes sociais são as plataformas mais consultadas pelo grande público.
A presença do Vaticano nas redes sociais se acelerou nos últimos anos, e a conta do Twitter do Papa é uma das mais seguidas do mundo, com mais de 20 milhões de pessoas.