O presidente americano, Barack Obama, denunciou nesta sexta-feira (1º) ataques contra a liberdade de imprensa em todo o mundo, ao receber três jornalistas de países que "limitam severamente" este elemento "crucial" da democracia: um da Etiópia, outro do Vietnã e a última da Rússia.
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"Em muitos lugares do mundo, a imprensa livre é atacada por governos que querem ocultar a verdade ou não têm confiança nos cidadãos para que decidam por eles mesmos", disse Obama na presença do blogueiro vietnamita Dieu Cay, da jornalista russa Fatima Tlisova e da etíope Lily Mengesha.
"Alguns jornalistas são perseguidos, às vezes executados, são fechados veículos independentes, dissidentes são silenciados e a liberdade de expressão é sufocada", acrescentou, elogiando a coragem de seus convidados, "os três refugiados nos Estados Unidos".
Às vésperas do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, no próximo domingo (3), Obama saudou o papel dos jornalistas, que "dão voz aos que não a têm, expõem as injustiças e obrigam os dirigentes como eu a prestar contas".
Segundo relatório divulgado na quarta-feira (29) pela organização de defesa dos direitos humanos Freedom House, a liberdade de imprensa no mundo está no nível "mais baixo" dos últimos dez anos.
De acordo com este documento, apenas 14% dos habitantes do planeta vivem em países com uma imprensa livre 42% em países com imprensa parcialmente livre e 44%, em países sem liberdade de imprensa.