Operação Jericó

Venezuela define penas para oficiais detidos em março por suposto plano

As penas variam de cinco a oito anos de detenção, segundo a agência Associated Press

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Publicado em 06/05/2015 às 21:54
Foto: Efraín González/ AVN
As penas variam de cinco a oito anos de detenção, segundo a agência Associated Press - FOTO: Foto: Efraín González/ AVN
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O ministro da Defesa da Venezuela, general Vladimir Padrino López, anunciou nesta quarta-feira (6) que oficiais presos em março por envolvimento numa suposta tentativa de golpe contra o presidente Nicolás Maduro foram condenados a penas de prisão.

As penas variam de cinco a oito anos de detenção, segundo a agência Associated Press.

"A Pátria faz justiça! Tribunais Militares sentenciam oito oficiais da Operação Jericó por incitação à rebelião e crime contra o decoro militar", disse Padrino López pelo Twitter.

Segundo o governo, a Operação Jericó era um plano pelo qual conspiradores usariam um avião militar do tipo Tucano, fabricado no Brasil, para bombardear edifícios estratégicos de Caracas e assassinar Maduro.

O plano foi desbaratado pelo serviço de inteligência, segundo Maduro.

As acusações surgiram em 12 de março, durante o programa de TV semanal do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e levaram a uma escalada das tensões num país já assolado por crise econômica, desabastecimento e altos índices de violência.

Aliados do presidente disseram que o plano tinha participação do governo americano e do prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, que havia sido detido semanas antes por suposta conspiração.

Ledezma foi recentemente transferido para casa, onde cumpre regime de prisão domiciliar após passar por uma cirurgia de hérnia.

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