O príncipe Harry da Inglaterra reuniu nesta quinta-feira uma multidão diante da Ópera de Sydney, depois de passar um mês no exército australiano em sua última missão após 10 anos de serviço.
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O filho mais novo de Charles e Diana, de 30 anos, que vestia um uniforme militar e uma boina preta, permaneceu por mais de meia hora com a multidão que havia ido saudá-lo, apertando mãos e posando junto ao primeiro-ministro do Estado australiano de Nova Gales do Sul, Mike Baird.
Sua estadia de um mês nas fileiras australianas o impediu de acompanhar o nascimento de sua sobrinha, a princesa Charlotte, na semana passada.
"É magnífica", respondeu quando foi perguntado sobre Charlotte, cujo nascimento o rebaixou à quinta posição na linha de sucessão ao trono britânico. Uma mulher entregou a Harry um coala de pelúcia de presente para a menina, e outra não hesitou em pedi-lo em casamento.
Mais tarde, estava previsto que visitasse um oficial britânico, Ali Spearing, que precisou amputar as duas pernas devido a um ferimento no Afeganistão, e que utiliza próteses inovadoras que devem permitir que volte a correr.
O tenente Spearing disse se sentir honrado com a visita de Harry, que também serviu no Afeganistão e que ostenta a patente de capitão.
"Estou um pouco nervoso, mas na verdade já nos vimos e minha situação não é tão ruim como da primeira vez", declarou à rádio ABC.
O príncipe deixará a Austrália no sábado rumo à Nova Zelândia, onde permanecerá até 16 de maio. Em junho deixará as fileiras do exército britânico após 10 anos de serviço.