Os talibãs do Paquistão disseram ter derrubado um helicóptero militar, no qual seis pessoas morreram, incluindo diplomatas de Filipinas e Noruega, e disseram que o primeiro-ministro Nawaz Sharif era seu alvo.
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"O helicóptero foi derrubado por um míssil antiaéreo, matando os pilotos e muitos embaixadores estrangeiros", afirmou o principal porta-voz da organização, Muhamad Jorasani.
O governo norueguês expressou nesta sexta-feira sua "grande tristeza" após a morte de seu embaixador no Paquistão, confirmando assim a morte, mas sem explicar as circunstâncias do incidente.
Durante uma coletiva de imprensa em Oslo, o chefe da diplomacia norueguesa, Børge Brende, indicou que seu colega paquistanês afirmou "não poder explicar totalmente" as circunstâncias da tragédia.
No comunicado, os talibãs paquistaneses do TTP, sempre dispostos a reivindicar eventos espetaculares, alegaram ter derrubado o helicóptero com um míssil terra-ar, que não costumam ser utilizados em uma região do Himalaia altamente controlada pelo exército paquistanês.
Nesta sexta-feira, uma delegação de embaixadores, diplomatas e jornalistas visitava a região turística de Gilgit-Baltistão quando um dos três helicópteros em que viajavam caiu em uma escola durante o pouso, informou à AFP um membro da delegação que viajava em outro helicóptero.
Os insurgentes também disseram que o ataque visava o primeiro-ministro Nawaz Sharif. Este último deveria visitar nesta sexta-feira a cidade de Gilgit, capital da região de Gilgit-Baltistão, mas não era esperado na remota localidade de Noman, onde ocorreu o incidente, e não se encontrava em qualquer um dos helicópteros, de acordo com várias fontes.