Chegou ao fim neste domingo a greve dos maquinistas alemães, iniciada na última segunda-feira, a mais longa na história do transporte ferroviário do país - embora o diálogo entre a empresa pública Deutsche Bahn e o sindicato GDL permaneça estagnado.
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A empresa disse em um comunicado que ainda existem algumas perturbações nos comboios e que "o objetivo é o completo restabelecimento" do serviço nesta segunda-feira.
Na sequência da chamada dos maquinistas da GDL, a greve afetou na segunda-feira o transporte de mercadorias e desde terça o transporte de passageiros. Apenas um terço dos principais trens da linha circularam durante a semana e dois terços dos comboios regionais e suburbanos.
É o oitavo convite à greve que o GDL faz em menos de um ano. Mas o diálogo está bloqueado entre a gestão da Deutsche Bahn e o sindicato, que reivindica o direito de negociar em nome de outras pessoas antes de qualquer discussão sobre a questão salarial.
Se a administração não fizer nenhuma concessão "nossos membros estão dispostos a voltar à greve", advertiu o presidente do GDL, Claus Weselsky, em entrevista ao jornal regional Saarbrücker Zeitung.
A greve é bastante impopular. De acordo com uma pesquisa divulgada sábado pelo diário regional Thüringische Landeszeitung, apenas 21% dos entrevistados manifestaram apoio ao protesto.
A Deutsche Bahn transporta 5,5 milhões de passageiros e 607.000 toneladas de mercadorias por dia na Alemanha, além de cobrir conexões importantes com a Europa.