Conflito

Rebeldes afirmam ter derrubado avião da coalizão árabe no Iêmen

Forças Armadas Reais (FAR) anunciaram que um F-16 da esquadrilha marroquina, que integra a coalizão liderada pela Arábia Saudita, está desaparecido desde domingo

Da AFP
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Publicado em 11/05/2015 às 9:58
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Forças Armadas Reais (FAR) anunciaram que um F-16 da esquadrilha marroquina, que integra a coalizão liderada pela Arábia Saudita, está desaparecido desde domingo - FOTO: Foto: AFP
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Os rebeldes xiitas huthis afirmaram nesta segunda-feira que derrubaram um avião da coalizão árabe que bombardeia os insurgentes no Iêmen, pouco depois do governo do Marrocos anunciar a perda de um caça F-16 no país. 

"As defesas aéreas das tribos (xiitas) derrubaram um avião de combate em Wadi Nushur, na província de Saada", reduto dos huthis no norte do Iêmen, anunciou o canal de televisão dos rebeldes, Al-Massirah, que exibiu imagens dos destroços do aparelho.

Em Rabat, as Forças Armadas Reais (FAR) anunciaram que um F-16 da esquadrilha marroquina, que integra a coalizão liderada pela Arábia Saudita, está desaparecido desde domingo.  Um caça que voava perto do avião abatido não conseguiu observar se o piloto conseguiu ejetar-se, informaram as FAR. 

Uma fonte oficial saudita confirmou à AFP o desaparecimento de um avião de combate marroquino e que a coalizão tenta determinar a localização exata."Está sem dúvida em território iemenita e tinha apenas um piloto a bordo", disse a fonte, que pediu anonimato.

Seis caças F-16 das FAR participam na campanha de bombardeios contra os rebeldes huthis no Iêmen, segundo a imprensa do Marrocos. No fim de março, o governo de Rabat anunciou apoio à coalizão "em suas dimensões política, de inteligência, logística e militar". 

Rabat é um aliado próximo de Riad. Em 2011, o Conselho de Cooperação do Golfo, que reúne as seis monarquias árabes da Península — Arábia Saudita, Kuwait, Bahrein, Emirados, Omã e Catar — propôs a entrada de Marrocos e Jordânia no grupo. 

O projeto não se concretizou, mas a organização criou nos meses posteriores um fundo de cinco bilhões de dólares para os dois países.

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