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EUA revela plano de subsidiar banda larga para mais pobres

Tom Wheeler, presidente do órgão, propôs o plano para reformular o programa "Lifeline", que fornece serviços de telefonia de baixo custo para incluir também acesso online

AFP
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Publicado em 28/05/2015 às 20:22
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Tom Wheeler, presidente do órgão, propôs o plano para reformular o programa "Lifeline", que fornece serviços de telefonia de baixo custo para incluir também acesso online - FOTO: Foto: USP Imagens
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A maior autoridade reguladora do setor de telecomunicações dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (28) seus planos para subsidiar internet de alta velocidade para famílias de baixa renda - alegando que o serviço é essencial para as pessoas que tentam melhorar de vida.

Tom Wheeler, presidente do órgão, propôs o plano para reformular o programa "Lifeline", que fornece serviços de telefonia de baixo custo para incluir também acesso online.

"Acesso à banda larga é essencial para encontrar um emprego - mais de 80% das vagas abertas podem ser encontradas online", disse Wheeler em um post de blog.

"Os americanos precisam de banda larga para manter um emprego, já que as empresas exigem cada vez mais habilidades básicas de alfabetização digital. Nós confiamos na banda larga para administrar e receber cuidados de saúde, e para ajudar nossos filhos a fazer o seu dever de casa".

Mas Wheeler disse que quase 30% dos americanos, a maior parte de baixa renda, ainda vivem sem acesso a internet de alta velocidade. 

"Enquanto mais de 95 por cento dos agregados familiares com rendimentos acima de 150 mil dólares têm banda larga, apenas 48% das pessoas que ganham menos de 25.000 dólares anualmente têm o serviço em casa", disse.

"Um mundo em que uns têm e outros não têm banda larga é um mundo onde nenhum de nós terá a oportunidade para aproveitar os frutos do que a banda larga tem a oferecer". 

Wheeler disse que quase metade dos americanos de baixa renda tiveram de cancelar ou suspender serviços de smartphone devido a dificuldades financeiras.

A iniciativa deverá enfrentar obstáculos, especialmente por parte de alguns legisladores que se queixaram sobre o programa chamando-o de "Obamaphone", embora ele remonte a 1985 e a administração Reagan.

No início deste ano, o senador David Vitter de Louisiana chamou o Lifeline de "um dos mais corruptos programas federais na história recente" e pediu mais esforços para contornar fraudes e abusos de poder. 

Mas Kristine DeBry, do grupo de defesa Public Knowledge, saudou a iniciativa, dizendo que "as pessoas cada vez mais dependem da Internet para o acesso ao emprego, à educação, notícias, serviços, comunicações e tudo o mais sob o sol".

Ela disse que o plano segue "uma longa tradição bipartidária de garantir que todos os americanos tenham acesso básico aos serviços de comunicação". 

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