Conflito

Bombardeio rebelde deixa 34 mortos e 190 feridos na cidade síria de Aleppo

Rebeldes dispararam mais de 300 foguetes contra a principal cidade do norte da Síria

Da AFP
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Publicado em 16/06/2015 às 7:07
Foto: KARAM AL-MASRI / AFP
Rebeldes dispararam mais de 300 foguetes contra a principal cidade do norte da Síria - FOTO: Foto: KARAM AL-MASRI / AFP
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Pelo menos 34 civis, incluindo 12 crianças, morreram em um ataque rebelde na segunda-feira contra bairros controlados pelo governo sírio em Aleppo, a maior cidade do norte da Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"O número de mortos provavelmente vai aumentar, já que 190 pessoas ficaram feridas, incluindo algumas em estado crítico", afirma a ONG. Os rebeldes dispararam mais de 300 foguetes contra a principal cidade do norte da Síria, que registrou um dos dias mais violentos desde o início do conflito. A televisão estatal síria havia anunciado na segunda-feira um balanço de 23 mortos, incluindo sete crianças.

"Os terroristas cometeram um massacre em Aleppo, no bairro da Mesquita de Al Rahman. Pelo menos 23 pessoas, sete delas, crianças, morreram, e mais de uma centena ficaram feridas, metade das quais são crianças. Um prédio desabou sobre os seus habitantes" anunciou o canal oficial.

A televisão mostrou imagens do edifício em ruínas e feridos cobertos de sangue indo para o hospital em macas. Por sua parte, o OSDH informou que o bombardeio rebelde durou quatro horas no bairro dos Siríacos e na mesquita Al Rahman, no centro da cidade. Também confirmou o desabamento de um edifício.

Desde julho de 2012, a antiga capital econômica está dividida entre rebeldes e forças do regime. O bombardeio ocorreu no mesmo dia da chegada do enviado da ONU, Staffan de Mistura, para tratar com o governo "a questão da proteção de civis e do uso inaceitável de barris explosivos".

Este último, uma arma particularmente destrutiva usada pelo regime em sua guerra contra os rebeldes, já matou milhares de pessoas. Os rebeldes, por sua vez, utilizam morteiros artesanais apelidados de "canhões do inferno" para bombardear o lado do governo.

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