Máximo Kirchner, 38, filho da presidente argentina, Cristina Kirchner, deu largada nesta terça (14) à sua campanha eleitoral com a apresentação de um primeiro vídeo de propaganda.
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Primogênito do casal que governou a Argentina nos últimos 12 anos, Máximo vai debutar na política nas eleições deste ano como candidato a deputado federal pela província de Santa Cruz, terra natal dos Kirchner.
O vídeo foi difundido por aliados do político nas redes sociais, como o secretário da Presidência Eduardo Wado de Pedro, que milita no La Cámpora -movimento político de juventude impulsionado por Máximo.
Com alfinetadas ao candidato a presidente da oposição Maurício Macri (PRO) e aos meios de comunicação críticos ao governo, como o "Clarín", o spot de campanha é ilustrado com paisagens de Santa Cruz e com imagens de empresas reestatizadas pelo governo Kirchner, como a YPF, a Aerolíneas Argentinas e a YCRT.
BEBÊ
Há poucas imagens de Máximo ao ar livre e em atos políticos. Um trecho de seu único discurso público, em setembro de 2014 aos militantes do La Cámpora, é usado para fechar o vídeo. Um pronunciamento de Néstor abre a propaganda do herdeiro K.
Há ainda imagens da família Kirchner, como Néstor brincando de neve, e Máximo bebê, com Cristina lhe dando de comer.
"Melhor sair, que vai fazer? Não fique em casa, se não a TV te pega", diz um trecho da canção-tema, com uma montagem de imagens do canal de TV "TN", que pertence ao grupo "Clarín".
Em uma delas, uma foto de Macri aparece ao lado de uma do juiz americano Thomas Griesa com o escrito: "O que Griesa disser tem que ser feito".
O juiz decidiu que a Argentina deve pagar aos chamados fundos "abutres", que cobram uma dívida que agora chega a US$ 20 bilhões, segundo o governo argentino. A decisão de não pagar os "abutres" é uma das principais vitrines políticas do governo de Cristina Kirchner.
Noutra montagem, aparece a foto de Máximo com a legenda "Máximo tem contas no exterior", referindo-se à denúncia que apareceu há poucos meses na imprensa argentina e na brasileira. O filho da presidente nega a acusação.