A zona do euro analisa seis opções para que a Grécia possa cumprir os vencimentos da dívida a curto prazo, enquanto aguarda um possível terceiro resgate financeiro, afirmou o ministro das Finanças da Finlândia, Alexander Stubb.
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"Há de uma e seis opções", declarou Stubb antes da reunião de ministros da União Europeia em Bruxelas, sem detalhar as opções.
"A dificuldade é que os Estados membros não querem colocar mais dinheiro sobre a mesa sem condições", completou.
"Teremos que encontrar uma solução", insistiu.
"Analisamos todos os instrumentos e os fundos que poderemos utilizar, mas à primeira vista todos têm pontos contrários, impossibilidades ou objeções jurídicas", afirmou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.
Dijsselbloem citou na segunda-feira um tema "muito complexo".
Nesta terça-feira está prevista uma reunião de secretários do Tesouro dos 19 membros do Eurogrupo, que deve ser seguida, talvez na quarta-feira, por uma conferência telefônica dos ministros das Finanças.
Sem dinheiro, a Grécia só consegue manter o fluxo financeiro com a ajuda do Banco Central Europeu (BCE). Este mês o país deve pagar vários vencimentos da dívida, entre eles um com o BCE de 4,2 bilhões de euros.
Os credores de Atenas calculam que até meados de agosto a Grécia vai precisar de 12 bilhões de euros.
Na busca por uma solução, a Alemanha insiste sobre a criação de uma moeda paralela na Grécia, com circulação apenas dentro de suas fronteiras para que utilize seus euros apenas para pagar a dívida externa.