Conflito

Presidente do Iêmen ordena integrar combatentes leais ao exército

Membros da Resistência popular passarão a fazer parte do exército e das forças de segurança

Da AFP
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Publicado em 29/07/2015 às 11:49
Foto: SALEH AL-OBEIDI  AFP
Membros da Resistência popular passarão a fazer parte do exército e das forças de segurança - FOTO: Foto: SALEH AL-OBEIDI AFP
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O governo iemenita, exilado na Arábia Saudita, ordenou a integração no exército dos resistentes que lutam contra os rebeldes xiitas huthis. O Conselho Supremo de Defesa, reunido na terça-feira à noite em Riad, decidiu "integrar os membros da Resistência popular no exército e nas forças de segurança" iemenitas, informou a agência Saba.

A reunião, presidida pelo presidente Abd Rabo Mansur Hadi, prestou homenagem "à contribuição dos resistentes na defesa da pátria", segundo a agência. A "Resistência popular" é uma coalizão de movimentos hostis à rebelião xiita, que reúne autonomistas do sul, voluntários e combatentes tribais.

Pegaram em armas contra os huthis quando estes últimos começaram a estender seu controle no país no fim de 2014. Enquanto isso, em terra os combates prosseguiam nesta quarta-feira ao redor de Áden, no sul do país, que as forças governamentais tomaram dos rebeldes após quatro meses de luta.

As forças governamentais expulsaram os rebeldes em direção à zona de Lahum, ao norte de Áden, segundo fontes militares. Os combates deixaram 12 mortos no grupo rebelde e três entre as tropas pró-governo, afirmaram as fontes.

Estes combates confirmam o fracasso da trégua humanitária de cinco dias instaurada na segunda-feira de forma unilateral pela coalizão antirrebelde, liderada pela Arábia Saudita. O conflito no Iêmen deixou em quatro meses 3.984 mortos, de acordo com a ONU.

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