O governo iemenita, exilado na Arábia Saudita, ordenou a integração no exército dos resistentes que lutam contra os rebeldes xiitas huthis. O Conselho Supremo de Defesa, reunido na terça-feira à noite em Riad, decidiu "integrar os membros da Resistência popular no exército e nas forças de segurança" iemenitas, informou a agência Saba.
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A reunião, presidida pelo presidente Abd Rabo Mansur Hadi, prestou homenagem "à contribuição dos resistentes na defesa da pátria", segundo a agência. A "Resistência popular" é uma coalizão de movimentos hostis à rebelião xiita, que reúne autonomistas do sul, voluntários e combatentes tribais.
Pegaram em armas contra os huthis quando estes últimos começaram a estender seu controle no país no fim de 2014. Enquanto isso, em terra os combates prosseguiam nesta quarta-feira ao redor de Áden, no sul do país, que as forças governamentais tomaram dos rebeldes após quatro meses de luta.
As forças governamentais expulsaram os rebeldes em direção à zona de Lahum, ao norte de Áden, segundo fontes militares. Os combates deixaram 12 mortos no grupo rebelde e três entre as tropas pró-governo, afirmaram as fontes.
Estes combates confirmam o fracasso da trégua humanitária de cinco dias instaurada na segunda-feira de forma unilateral pela coalizão antirrebelde, liderada pela Arábia Saudita. O conflito no Iêmen deixou em quatro meses 3.984 mortos, de acordo com a ONU.