Encontro

Obama poderá se reunir com Putin na ONU se EUA pedirem, diz Lavrov

Os presidentes se reuniram pela última vez em novembro de 2014 em Pequim

Da AFP
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Publicado em 19/08/2015 às 15:34
Foto: Presidência da Ucrânia
Os presidentes se reuniram pela última vez em novembro de 2014 em Pequim - FOTO: Foto: Presidência da Ucrânia
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O presidente russo, Vladimir Putin, pode se reunir com seu colega americano, Barack Obama, no fim de setembro na ONU se Washington solicitar, disse nesta quarta-feira (19) o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov.

"Nossos colegas americanos nos dão mostras de que desejam manter o contato", declarou Lavrov, segundo imagens da televisão russa, durante uma visita à península ucraniana da Crimeia, que a Rússia anexou em março de 2014.

"Se fizerem esta proposta (de se reunir), acredito que nosso presidente a considerará de maneira positiva", indicou Lavrov.

Vladimir Putin viajará no fim de setembro a Nova Iorque para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Putin e Obama se reuniram pela última vez em novembro de 2014 em Pequim, à margem da cúpula de Cooperação Econômica da Ásia Pacífico (APEC), mas não tiveram tempo para abordar a questão ucraniana, segundo um funcionário americano de alto escalão.

As relações entre Moscou e Washington se encontram em seu pior momento desde o fim da Guerra Fria como consequência da crise ucraniana.

Tanto Washington quanto a União Europeia acusam a Rússia de apoiar militarmente os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia, algo que Moscou nega, e adotaram uma série de sanções econômicas contra a Rússia.

Lavrov indicou, por outro lado, que a Rússia vai "seguir com atenção" as negociações previstas para segunda-feira em Berlim entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e os presidentes francês, François Hollande, e ucraniano, Petro Poroshenko, dirigidas a avançar na resolução do conflito na Ucrânia.

"Para nós é evidente que é preciso pressionar mais Kiev para convencê-lo de que se deve respeitar os compromissos adquiridos em Minsk no dia 12 de fevereiro", quando foi concluído um acordo sobre o cessar-fogo na Ucrânia, explicou.

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