A China divulgou uma lista, notável por suas ausências, dos dirigentes que comparecerão na próxima semana ao grande desfile militar de celebração do aniversário da rendição do Japão, que significou o fim da II Guerra Mundial.
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França e Itália enviarão os ministros das Relações Exteriores, mas Estados Unidos, Alemanha e Canadá estarão representados apenas por seus embaixadores.
O único chefe de Estado europeu presente será o presidente tcheco Milos Zeman. O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair assistirá ao desfile em caráter privado.
Para o 70º aniversário da derrota japonesa de 1945, a China decidiu organizar em 3 de setembro um grande desfile, o primeiro desde 2009, com intensas conotações políticas e no qual deseja exibir seu poderio militar.
Quase 12.000 soldados desfilarão na Praça Tiananmen (Paz Celestial), que será sobrevoada por 200 aviões.
No total, 24 chefes de Estado e de Governo estarão presentes, incluindo o presidente russo Vladimir Putin, a presidente sul-coreana Park Geun-Hye e o presidente sul-africano Jacob Zuma. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também comparecerá ao desfile.
O Japão não enviará ninguém. Apenas estará presente, a título pessoa, o ex-primeiro-ministro Tomiichi Murayama, que apresentou em 1995 um pedido de desculpas inédito pela guerra.