O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesta segunda-feira (31) que existe um plano para assassiná-lo com a "anuência" do governo colombiano.
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"Tenho provas, que vou mostrar, de que Bogotá está fazendo uma campanha para matar-me (...), lamentavelmente com a anuência e vista grossa do governo da Colômbia", disse o presidente venezuelano ao canal estatal venezuelano, do Vietnã, onde se encontra para visita de Estado.
Essas declarações são feitas em meio à crise entre os dois países, depois que Maduro ordenou o fechamento indefinido da fronteira, decretou o estado de exceção em dez municípios do estado Táchira, e deportou cerca de mil colombianos.
O presidente venezuelano disse que "nas próximas horas" apresentará provas das ameaças que sofre. "Tenho as provas, quando as mostrar, vou pedir às famílias que as crianças não as vejam, porque é brutal", alertou.
Maduro criticou seu homólogo colombiano, Juan Manuel Santos, afirmando que ele "está perdendo a sensatez" ao se deixar levar por seus assessores.