Policiais tailandeses dividirão entre si 3 milhões de bahts (cerca de R$ 300 mil) inicialmente oferecidos como recompensa por informações que levassem à prisão de um suspeito pela explosão que deixou 20 mortos e 125 feridos no centro de Bancoc em 17 de agosto.
Leia Também
Um suspeito que armazenava explosivos foi detido no sábado (29) na periferia de Bancoc sem ter sido acusado formalmente. A prisão foi feita com base em imagens de câmeras de segurança que mostram um homem abandonando uma mochila no local do ataque.
A polícia não informou se o homem detido é o principal suspeito pelo atentado e não apresentou evidências que o ligassem à rede de ao menos dez pessoas que, segundo os investigadores, teria planejado a explosão no templo de Erawan. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.
Durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (31), o chefe da polícia da Tailândia, Somyot Punpanmuang, elogiou o trabalho de investigação que levou à prisão do suspeito.
"Foi a habilidade das autoridades tailandesas que levou à prisão", disse Somyot, diante de pilhas de dinheiro em espécie. "Este dinheiro deve ser dado às autoridades que cumpriram seu papel."
A recompensa de 3 milhões de baths havia sido oferecida após o ataque pelo próprio Somyot e por dois amigos empresários que pediram anonimato. Não foi informado como o dinheiro seria distribuído entre os policiais.
O anúncio da auto recompensa fez com que aumentassem as críticas à polícia em torno da investigação sobre a explosão. Grande parte dos agentes tailandeses é mal paga e a prática de corrupção é disseminada entre eles.
Nesta segunda (31), a polícia divulgou imagens de dois outros suspeitos pelo atentado que se encontram foragidos.