Ao menos 50 soldados ugandeses da missão da União Africana na Somália (Amisom) podem ter morrido na terça-feira (2) em um ataque contra sua base lançado pelos islamitas shebab, indicaram militares ocidentais.
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"As estimativas são que ao menos 50 militares da Amisom morreram" no ataque da base de Jalane, que havia estado nas mãos dos shebab, indicou uma nota dos militares ocidentais que também formam parte desta missão internacional.
No total, "uma centena de soldados estão ausentes, embora isso não queira dizer que estejam mortos", indica esta nota dirigida aos diplomatas à qual a AFP teve acesso. Alguns podem estar escondidos nos arredores do campo, que na terça-feira voltava a estar sob controle da Amisom.
O balanço de mortos coincide com o que foi anunciado pelos shebab, que reivindicaram o ataque.
Os 22.000 homens da missão da União Africana dão apoio às forças pró-governamentais somalis. Em 2011 conseguiram expulsar os shebab de Mogadíscio e desde então também os expulsaram da maioria dos povoados importantes que controlavam no sul e no centro da Somália.
No entanto, islamitas somalis seguem presentes em amplas zonas rurais do país, afundado no caos desde os anos 1990.