O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apelou nesta quinta-feira (3) aos Estados-Membros da União Europeia (UE) para aceitarem pelo menos 100 mil refugiados, de modo a aliviar a pressão nos países da chamada linha da frente.
"Aceitar mais refugiados é um gesto importante de verdadeira solidariedade", disse Tusk, salientando ser atualmente necessária "uma distribuição equitativa de pelo menos 100 mil refugiados pelos Estados-Membros".
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"Apelo a todos os dirigentes da UE para demonstrarem solidariedade com os Estados-Membros que enfrentam uma onda migratória sem precedentes", salientou Tusk, após uma reunião conjunta com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban.
Antes, o presidente do Conselho Europeu, discursou para os embaixadores da União Europeia e alertou para o risco de uma divisão Leste-Oeste por causa do acolhimento aos refugiados.
Em julho, o Conselho Europeu recusou uma proposta da Comissão Europeia de estabelecer cotas obrigatórias para a reinstalação e recolocação de refugiados, tendo os chefes de Estado e de Governo dos 28 países chegado a um acordo para o acolhimento de 32 mil pessoas oriundas da Síria e da Eritreia, número inferior aos 40 mil propostos pelo executivo comunitário, em maio.