Encontro

Obama: acordo comercial transpacífico pode ser alcançado este ano

Participam do TPP Austrália, Canadá, Chile, Brunei, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã, países que representam em torno de 40% do PIB global

Da AFP
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Publicado em 16/09/2015 às 16:05
Foto: JIM WATSON/AFP
Participam do TPP Austrália, Canadá, Chile, Brunei, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã, países que representam em torno de 40% do PIB global - FOTO: Foto: JIM WATSON/AFP
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O presidente americano, Barack Obama, disse nesta quarta-feira (16) que o tratado de livre comércio Transpacífico (TPP), que representa 40% do PIB mundial, pode ser alcançado neste ano.  

"Estou confiante de que poderemos alcançá-lo, e que poderemos consegui-lo neste ano", disse Obama diante de empresários em Washington. 

Participam do TPP Austrália, Canadá, Chile, Brunei, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã, países que representam em torno de 40% do PIB global. O acordo não inclui a China.

Seu objetivo é reduzir as barreiras alfandegárias e de regulamentação, assim como harmonizar as diferentes legislações para facilitar o comércio.  

Uma reunião crucial entre os participantes desse acordo resultou em fracasso na madrugada de 1º de agosto no Havaí, ao ter conseguido concluir o TPP.

"Os ministros de Comércio devem se reunir novamente nas próximas semanas e terão a oportunidade de concluir este acordo", acrescentou o presidente. 

O fracasso das negociações no Havaí criou um problema de calendário para Obama, que quer concluir as negociações comerciais antes que a campanha presidencial de 2016 comece a contaminar o debate sobre a prioridade econômica de seu segundo mandato.

Nos Estados Unidos, o TPP suscita oposição até mesmo dentro do Partido Democrata do presidente.

O Congresso, dominado pelos republicanos favoráveis ao livre comércio, outorgou em junho à administração americana o procedimento chamado "Trade Promotion Authority" (TPA), pelo qual os legisladores podem pronunciar-se a favor ou contra qualquer acordo comercial, mas sem modificá-lo.

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