O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (18) a remoção de inúmeras restrições legais ao comércio bilateral com Cuba, as viagens para este país e a operação de empresas americanas, assim como a eliminação de limites para determinados tipos de remessas de dinheiro.
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De acordo com as novas medidas, que entram em vigor na próxima segunda-feira (21), os limites dos montantes das transferências autorizadas de imigrantes para familiares em Cuba serão eliminadas e cidadãos americanos estarão autorizados a abrir lojas e contas bancárias em território cubano.
O limite de 2 mil dólares de envio de dinheiro para Cuba por trimestre será eliminado, assim como o máximo de efetivo que poderia ser levado à ilha (3.000 dólares para cubanos, 10 mil para pessoas sujeitas à lei americana).
As novas normas, no entanto, mantêm veto às remessas a funcionários do governo e do Partido Comunista de Cuba.
"As remessas de Cuba ou por cidadãos cubanos em terceiros países para os Estados Unidos serão autorizadas mediante uma licença geral, e as instituições financeiras poderão proporcionar os serviços", informou o departamento do Tesouro.
Da mesma forma, o novo pacote de medidas autoriza mediante licença geral o transporte por baroc de viajantes autorizados.
Essas viajantes autorizadas poderão abrir e manter contas bancárias em Cuba para ter acesso a fundos para transações, enquanto se encontrarem nesse país, de acordo com a nova normativa.
O secretário americano do Tesouro, Jacob Lew, assinalou em uma nota oficial que "uma relação mais forte e mais aberta entre Estados Unidos e Cuba tem potencial de criar oportunidades econômicas para americanos e cubanos".
Por sua parte, a secretária de Comércio, Penny Pritzker, destacou que as decisões anunciadas poderão "estimular as necessárias reformas econômicas" na ilha.