O número de iranianos mortos no tumulto em Mina, perto de Meca, aumentou para 464, segundo um balanço publicado nesta quinta-feira (1º) pela comissão organizadora iraniana do Hajj, uma semana após a tragédia.
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“Sete dias depois do trágico acidente [o tumulto em Mina] e de investigações incansáveis, o número de peregrinos iranianos que foram para o céu, enquanto estavam a realizar os rituais do Hajj em Mina, é de 464", divulgou a comissão organizadora, em comunicado.
Um balanço anterior contabilizava 239 peregrinos iranianos mortos e outros 241 desaparecidos durante a peregrinação em Mina, perto de Meca.
Os ministros saudita e iraniano concordaram nesta quinta-feira, em Jedá, com o repatriamento dos corpos dos peregrinos iranianos mortos na correria desordenada perto de Meca na semana passada, informou a agência oficial saudita.
O Irã é o país com maior número de vítimas do incidente, que, segundo Riade, causou um total de 769 mortos e 934 feridos, de várias nacionalidades, durante um dos rituais da peregrinação anual dos muçulmanos, na quinta-feira passada.
O tumulto é o segundo trágico incidente que atinge os fiéis muçulmanos este ano na Arábia Saudita, após a queda, dez dias antes, de uma grua no interior da grande mesquita de Meca, que causou a morte de 109 pessoas e feriu mais de 400.
O ritual do Hajj está entre os cinco pilares do Islamismo e todos os muçulmanos devem realizar a peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.