Acidente

Comandante dos EUA admite erro em ataque a hospital no Afeganistão

O hospital em Kunduz, Norte do Afeganistão, era mantido há quatro anos pela organização internacional Médicos Sem Fronteiras

Da ABr
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Publicado em 06/10/2015 às 21:51
Foto: MSF / AFP
O hospital em Kunduz, Norte do Afeganistão, era mantido há quatro anos pela organização internacional Médicos Sem Fronteiras - FOTO: Foto: MSF / AFP
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O comandante das forças estrangeiras no Afeganistão, general John Campbell, prestou nesta terça (6) depoimento ao Congresso dos EUA sobre o bombardeio na cidade de Kunduz, no sábado (3). O general Campbell admitiu que o ataque que atingiu um hospital e deixou 22 mortos foi um erro.

“Um hospital foi atingido por engano. Nunca teríamos como alvo intencional uma instalação médica protegida", afirmou o general norte-americano.

O hospital em Kunduz, Norte do Afeganistão, era mantido há quatro anos pela organização internacional Médicos Sem Fronteiras. No ataque, morreram 22 pessoas, entre médicos e pacientes, inclusive três crianças. Desde o mês passado, as forças afegãs e norte-americanas lutam contra militantes do grupo Talibã que dominam a cidade.

A instituição Médicos Sem Fronteiras culpou os Estados Unidos pelo ataque e afirmou que o hospital ficava em um lugar visível e conhecido pelas forças estrangeiras. A organização acusa as forças norte-americanas de cometer um crime de guerra.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos foi encarregado de apurar as circunstâncias do bombardeio. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, informou que o presidente Barack Obama exigiu um relato completo do que ocorreu. Obama também quer saber o que foi feito para evitar que erros como esse se repitam.

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