O novo presidente da Volkswagen, Matthias Muller, admitiu nesta terça-feira (6) que os 6,5 bilhões de euros (7,3 bilhões de dólares) previstos pela empresa para cobrir os custos do escândalo dos carros fraudados serão insuficientes.
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Esta soma "inclui o custo estimado para reparar os veículos" manipulados, disse Muller aos funcionários do gigante automobilístico alemão. "Mas serão insuficientes. Temos que nos preparar para enfrentar sanções significativas. Qualquer pessoa poderá usar estes fatos para exigir perdas e danos à Volkswagen", acrescentou.
Muller anunciou que, consequentemente, a empresa estava revisando todos os seus projetos de investimento.
"Estamos revisando todos os nossos planos de investimentos mais uma vez. Tudo o que não for absolutamente necessário imediatamente será descartado ou adiado", afirmou.
"Cada euro que restar na companhia nos ajudará", acrescentou.
A Volkswagen, primeiro vendedor mundial de carros, enfrenta sua pior crise desde o fim da Segunda Guerra Mundial, após a revelação no mês passado de que havia colocado um dispositivo de falsificação de resultados de emissões poluentes em carros a diesel de diversas marcas do grupo.
A companhia admitiu ter instalado estes softwares em onze milhões de veículos.