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Hackers ligados ao governo chinês seguem tentando invadir sistemas nos Estados Unidos, apesar do acordo de cooperação firmado entre Pequim e Washington para combater este tipo de crime, revelou nesta segunda-feira (19) a empresa especializada CrowdStrike.
De acordo com a CrowdStrike, foram detectados ataques um dia após o anúncio do acordo firmado durante a visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, aos Estados Unidos.
A CrowdStrike "detectou e impediu várias vezes ataques aos sistemas de nossos clientes por parte de atores ligados ao governo chinês", escreveu um dos investigadores, Dmitri Alperovitch, no site da empresa. "Sete dos alvos eram do setor tecnológico ou farmacêutico".
Os ataques perecem destinados "a facilitar o roubo de propriedade intelectual e segredos comerciais", e não informações relacionadas à segurança nacional.
Pequim reagiu negando os ataques: "a China é um fervente defensor da cibersegurança e também é vítima de hackers", declarou a porta-voz da chancelaria chinesa Hua Chunying.
Os recentes casos envolvendo ataques de hackers têm aumentado a tensão entre China e Estados Unidos, como o roubo - em junho - de dados pessoais de milhões de funcionários federais dos EUA, atribuídos à China pela imprensa.
Pequim afirma que tais acusações são "irresponsáveis e sem fundamento".