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O Estado Islâmico não é o único grupo que tem destruído o patrimônio cultural da Síria, mostra novo estudo norte-americano publicado nesta quarta-feira (21).
O regime sírio e as forças da oposição também têm papel relevante na destruição, de acordo com estudo coordenado por um especialista em arqueologia do Oriente Médio, da Universidade de Dartmouth.
As conclusões da pesquisa, publicadas na revista Near Eastern Archaeology, baseiam-se na análise de imagens de satélite de 1.300 dos 8 mil locais de valor arqueológico da Síria.
A atenção da comunicação social “gerou a ideia errada de que o Estado Islâmico é o principal culpado pela destruição", disse Jesse Casana, professor em Dartmouth.
“Utilizando imagens de satélite, a nossa investigação mostrou que o saque é, na verdade, muito comum em todas as partes da Síria”, acrescentou.
A pesquisa concluiu que mais de 26% dos locais que apresentavam sinais de destruição estavam em áreas controladas por curdos ou outros grupos da oposição.
Cerca de 21% dos locais que foram alvos de saques ficam em zonas sob controle do Estado Islâmico e 16,5% em áreas ocupadas pelo regime sírio.