Pelo mundo, várias autoridas condenaram o ataque que aconteceu na noite desta sexta-feira (13) em Paris. Segundo a polícia, sete ataques aconteceram na cidade e ao menos 60 mortes foram confirmadas.
BRASIL - A presidente brasileira, Dilma Rousseff, se declarou nesta sexta-feira "consternada pela barbárie terrorista" dos ataques mortais em Paris, que deixaram ao menos 39 mortos e dezenas de feridos.
"Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e minha solidariedade com o povo e o governo francês", declarou Dilma em sua conta no Twitter.
Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 13 novembro 2015
FRANÇA - O presidente francês François Hollande anunciou nesta sexta-feira (13) que o estado de emergência seria decretado em toda a França e as fronteiras fechadas após "ataques terroristas sem precedentes" em Paris.
"Ataques terroristas de uma amplitude sem precedentes estão ocorrendo em Paris. Há diversas dezenas de mortos (...) é um horror", disse Hollande, antes de anunciar que o estado de emergência seria decretado, as fronteiras fechadas e que os reforços militares seriam pedidos;
USA - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou energicamente nesta sexta-feira os ataques em diversos bairros de Paris, que considerou um "atentado contra toda a humanidade e uma "tentativa ultrajante de aterrorizar civis".
Em mensagem enviada da Casa Branca, Obama disse que os Estados Unidos "trabalharão com a França para levar os terroristas à justiça" e lembrou que quando ataques desse tipo acontecem sempre se pode contar com os franceses.
"Pretendemos estar do seu lado da mesma forma", garantiu;
ALEMANHA- A chanceler alemã, Angela Merkel, se disse "profundamente chocada" pelos ataques "aparentemente terroristas" desta sexta-feira em Paris, segundo um comunicado oficial.
"Estou profundamente chocada pelas notícias e imagens que estão chegando de Paris. Nestas horas, meus pensamentos estão com as vítimas dos ataques aparentemente terroristas, seus familiares e todos os moradores de Paris", declarou Merkel;
RÚSSIA - Rússia condena ataques 'desumanos' em Paris e se diz pronta a ajudar nas investigações;
COMISSÃO EUROPEIA - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, se disse "profundamente chocado" após os ataques desta sexta-feira em Paris e nos arredores do Stade de France, ao norte da capital, manifestando a "solidariedade" da UE.
"Estou muito chocado com os eventos de Paris. Nós manifestamos nossa plena solidariedade com o povo da França", escreveu Juncker no Twitter, quando o último balanço dava conta de ao menos 39 mortos. O primeiro-ministro belga Charles Michel ofereceu suas "condolências" e garantiu que "a Bélgica está ao lado da França", em sua conta no Twitter;
Nieuwe tragedie in Parijs. Innige deelneming aan de families en sterkte voor de gewonde slachtoffers. België ligt naast Frankrijk.
— Charles Michel (@CharlesMichel) 13 novembro 2015
ONU - O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon condenou nesta sexta-feira os "ataques terroristas desprezíveis" em Paris e afirmou estar "junto ao governo e ao povo francês".
Ban, citado por seu porta-voz, "exigiu a imediata libertação das numerosas pessoas aparentemente mantidas como reféns no teatro Bataclan".
CANADÁ - O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau expressou sua solidariedade com a França.
"Estou chocado e entristecido com tantas pessoas mortas e feridas em ataques violentos em Paris", disse Trudeau.
"O Canadá está com a França neste tempo sombrio e oferece toda a assistência possível".
ITÁLIA - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, expressou nesta sexta-feira à noite sua "solidaridade" com seus "irmãos franceses" pelos atentados perpetrados em Paris.
"A Itália está junto a seus irmãos franceses, contra o atroz ataque à Paris e à Europa", disse Renzi em sua conta Twitter. Roma convocou um comitê nacional de segurança no sábado pela manhã.
"A Europa, atingida em seu coração, saberá reagir à barbárie", acrescentou o primeiro-ministro, citado pela agência AGI, que informou que Renzi expressou a "solidariedade" da Itália ao presidente francês, François Hollande.
"O comitê nacional para a ordem e a segurança nacional foi convocado para as 09H30 (horário local, 06H30 GMT) do sábado pela manha", anunciou o ministro do Interior, Angelino Alfano.
Desde que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) anunciou que um de seus alvos era o Vaticano, os riscos de atentados na Itália são mencionados. Roma se prepara para celebrar um jubileu anunciado pelo papa a partir do dia 8 de dezembro.