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Um suspeito de envolvimento nos atentados de Paris está sendo ativamente procurados pelos investigadores que também se concentram na Bélgica, onde a operação terrorista reivindicada pelo grupo Estado Islâmico (EI) pode ter sido planejada.
A polícia francesa pediu neste domingo (15) a ajuda da população para tentar localizar Abdeslam Salah, 26 anos, alvo de uma ordem de prisão internacional emitida pela justiça belga.
Apresentado como um indivíduo perigoso, ele pode ser um dos camicases mortos ou pode estar foragido, segundo fontes próximas à investigação.
Ele morava em Molenbeek, um bairro popular de Bruxelas, de onde são oriundas as cinco pessoas detidas após os atentados de sexta. Segundo o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, o suspeito também é procurado na Bélgica.
Os terroristas dispararam centenas de vezes com Kalachnikovs contra o público presente na casa de espetáculos Le Bataclan e contra os clientes em bares e restaurantes no 11º distrito de Paris, uma área muito boêmia.
Os terroristas que detonaram os explosivos que levavam consigo em torno do Stade de France, por sua vez, tinham a intenção de entrar no estádio, mas não conseguiram, segundo o secretário de Estado para Esportes francês, Thierry Braillard.
Mas, para entrar no Stade de France, é preciso validar o ingresso em um sistema eletrônico e depois submeter-se a uma revista corporal.
Os três suicidas decidiram, então, se explodir perto do estádio, onde era disputado um amistoso entre França e Alemanha, assistido por 80 mil espectadores.
Dois deles ativaram seus explosivos entre as 21h20 e as 21h30 (hora local) na esplanada que cerca o estádio, frente às entradas D e H. Na primeira explosão, morreu uma pessoa que passava perto.
A terceira explosão aconteceu pouco antes das 22h em uma rua próxima e só morreu o suicida. A explosão ocorreu na entrada de um beco, como se o suicida tivesse se isolado voluntariamente antes de se fazer explodir.