O governo americano aprovou a venda de mais de 17.000 munições ar-terra para a Força Aérea da Arábia Saudita, no valor de 1,3 bilhão de dólares - informou o Departamento de Estado nesta segunda-feira (16).
Agora, o Congresso deve autorizar essa transação, que acontece em meio aos ataques aéreos da Arábia Saudita contra os rebeldes huthis no Iêmen.
Lideradas pelos sauditas, as operações contra as milícias huthis nesse território têm causado polêmica, devido às frequentes notícias de civis abatidos.
Os Estados Unidos defendem o país aliado, que também é uma peça-chave na coalizão liderada por Washington para combater o Estado Islâmico no norte, no Iraque e na Síria.
A Agência de Cooperação em Segurança e Defesa (DSCA, na sigla em inglês) disse que o arsenal da Força Aérea saudita é reduzido, "devido ao alto ritmo operacional em múltiplas operações contra o terrorismo".
A venda inclui 5.200 bombas guiadas a laser Paveway II em seus modelos GBU-10 e GBU-12, além de 1.100 em sua versão mais moderna, os GBU-24 Paveway III, de longo alcance.
Também há 12.00 bombas com um peso de até 900 quilos e 1.500 destróieres de bunkers, o BLU-109. Ambas as munições são projetadas para destruir estruturas de concreto.
Os sauditas também vão receber milhares de kits para transformar munições comuns em bombas inteligentes guiadas por satélite.
"A venda proposta aumenta a capacidade da Arábia Saudita de enfrentar atuais e futuras ameaças de potenciais adversários durante operações de combate", completou a DSCA.