A China indicou nesta quinta (19) o ano de 2017 para a criação de um sistema nacional de comércio de direitos de emissão de dióxido de carbono, após formar um sistema piloto em sete cidades do país.
As transações nas áreas onde o esquema está sendo testado desde 2011 alcançaram 1,2 mil milhões de yuan (a moeda oficial chinesa, 176,8 milhões de euros), representando 40,24 milhões de toneladas de gases poluentes em cotas de emissão, segundo dados oficiais.
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O sistema, denominado cap and trade, consiste na fixação de um limite para as emissões de carbono e a permissão para que as empresas que o ultrapassem possam comprar parte da cota das que ficarem aquém.
As áreas onde o sistema tem operado incluem Pequim, Tianjin, Xangai, Chongqing, Shenzhen, Guangdong e Hubei.
O país asiático espera que durante a próxima cúpula sobre alterações climáticas (COP21), em Paris, se alcance um acordo "juridicamente vinculativo", que leve em conta as "diferentes capacidades" dos países participantes.
"Deveríamos alcançar um consenso na fase final" das negociações, disse hoje em conferência de imprensa Xie Zhenhua, representante especial da China para as negociações.
Xie Zhenhua, que esteve recentemente na capital francesa, onde se reuniu com outras delegações para definir as bases de um possível acordo, expressou a sua confiança em um pacto global durante a cúpula, que começa no próximo dia 30.
Ao todo, 137 países participarão da COP21, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping. A China é o maior emissor de gases poluentes do mundo.