Pelo menos 12 pessoas morreram, e outras 16 ficaram feridas, na explosão de um ônibus da guarda presidencial tunisiana em Túnis, na tarde desta terça-feira (24) - informaram autoridades locais.
De acordo com o porta-voz da Presidência, Moez Sinaoui, tratou-se de "um atentado".
Um funcionário do Ministério do Interior disse à AFP que a deflagração aconteceu perto de uma das principais vias da capital.
O primeiro balanço de vítimas divulgado pela Presidência era de 14 mortos, sendo revisto para "pelo menos 11 mortos e 14 feridos" e, então, novamente atualizado.
O ônibus ficou quase todo carbonizado, perto da avenida Mohamed-V, nos arredores de um cruzamento que foi cercado. Várias ambulâncias, bombeiros e forças de segurança estão no local.
"A maioria dos agentes que estavam no ônibus está morta", informou uma fonte de segurança.
Até o momento, o Ministério do Interior não divulgou o número de pessoas a bordo do veículo. Também não se sabe ainda a motivação do ataque.
Um funcionário de um banco do bairro contou à AFP ter ouvido "uma forte explosão" e ter visto "o ônibus em chamas".
A Tunísia foi alvo de vários ataques ao longo deste ano, entre eles dois sangrentos atentados contra o Museu do Bardo, em Túnis, em março passado, e contra um hotel perto de Sousse, no final de junho. Neste último, morreram pelo menos 60 pessoas.