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França e Bélgica querem reforçar, após os atentados de 13 de novembro em Paris, o intercâmbio de informações no "grupo dos nove", formado pelos países mais afetados pela ameaça jihadista, informou uma fonte do governo francês.
O primeiro-ministro francês Manuel Valls e seu colega belga Charles Michel, que se reuniram na segunda-feira em Paris, concordaram em "lançar uma iniciativa" neste sentido, segundo a fonte.
"Se trataria de prolongar e completar, tornando mais formal, o trabalho de intercâmbio multilateral de informações do grupo", disse.
O grupo de nove países - França, Bélgica, Itália, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Espanha, Irlanda e Suécia - se reuniu pela primeira vez em junho de 2014, após um atentado contra o Museu Judaico de Bruxelas.
Após o ataque, as autoridades descobriram que a Alemanha havia informado a França sobre o retorno da Síria de Medhi Nemmouche, acusado pelo atentado, mas não a Bélgica, em consequência da falta de cooperação multilateral.