Conflito

Putin ordena ao exército russo resposta com ''extrema firmeza'' a ameaças na Síria

Moscou adotou medidas adicionais para proteger seus aviões na Síria, depois que a aviação turca derrubou em 24 de novembro um caça Su-24 perto da fronteira com o país

Da AFP
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Publicado em 11/12/2015 às 10:16
Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV  /AFP
Moscou adotou medidas adicionais para proteger seus aviões na Síria, depois que a aviação turca derrubou em 24 de novembro um caça Su-24 perto da fronteira com o país - FOTO: Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV /AFP
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O presidente Vladimir Putin ordenou nesta sexta-feira (11) ao exército russo que responda com "extrema firmeza" a qualquer força que o ameace na Síria, três semanas depois da Turquia derrubar um caça de Moscou perto da fronteira síria.

"Ordeno que se atue com extrema firmeza", disse Putin em uma reunião com altos funcionários do ministério da Defesa.

"Todo alvo que ameace as unidades russas ou nossas infraestruturas em terra será destruído de imediato", completou.

"É importante colaborar com todo governo que tenha interesse de verdade em eliminar os terroristas", afirmou o presidente, que citou como exemplo o acordo entre a Rússia e a coalizão liderada por Washington, para evitar incidentes no céu sírio.

Moscou adotou medidas adicionais para proteger seus aviões na Síria, depois que a aviação turca derrubou em 24 de novembro um caça Su-24 perto da fronteira com o país. O incidente, que Ancara justificou alegando uma violação de seu espaço aéreo, provocou uma grave crise diplomática com a Rússia.

Agora, os bombardeiros russos operam na Síria escoltados por caças. Além disso, baterias de mísseis antiaéreos S-400 foram deslocadas para a base de Hmeimim, noroeste da Síria. Para completar, o cruzeiro lança-mísseis "Moskva" foi enviado para a região.

Desde 30 de setembro, a Rússia realiza bombardeios aéreos na Síria, principalmente contra grupos rebeldes de oposição ao regime de Bashar al-Assad, aliado de Moscou.

Também bombardeia em algumas ocasiões o grupo jihadista Estado Islâmico, alvo dos ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos neste país e no vizinho Iraque.

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