COP21

Xi Jinping e Obama prometem aplicar acordo climático de Paris

Os 195 países que participaram da COP21 aprovaram um acordo histórico no sábado para limitar o aquecimento global

Da AFP
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Publicado em 14/12/2015 às 12:54
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Os 195 países que participaram da COP21 aprovaram um acordo histórico no sábado para limitar o aquecimento global - FOTO: Foto: CHRISTOPHE /ENA/ POOL /AFP
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O presidente chinês, Xi Jinping, e seu colega americano Barack Obama prometeram nesta segunda-feira (14) trabalhar juntos para aplicar o acordo alcançado na cúpula do clima de Paris (COP21) durante uma conversa telefônica, indicou Pequim. Os 195 países que participaram da COP21 aprovaram um acordo histórico no sábado para limitar o aquecimento global.

A China está desejando trabalhar com as demais partes envolvidas, incluindo os Estados Unidos, para conseguir uma aplicação efetiva do acordo de Paris, disse Xi a Obama, segundo um comunicado do ministério chinês das Relações Exteriores.

Pequim também está disposta a "estender uma cooperação bilateral pragmática para lidar com as mudanças climáticas", acrescenta o comunicado. Segundo o ministério chinês, Obama disse a Xi que os Estados Unidos querem trabalhar junto ao seu país e aos demais Estados para garantir que o acordo surtirá efeito e será aplicado.

China e Estados Unidos são os maiores emissores mundiais de carbono, embora se calcule que o gigante asiático emite quase o dobro que o país norte-americano. O governo chinês prometeu que as emissões de gases de efeito estufa alcançarão seu máximo ao redor de 2030, e a partir daí diminuirão.

O acordo de Paris coloca fim a décadas de negociações entre países ricos e pobres sobre a forma de impl ementar uma campanha para deter o aquecimento global e enfrentar os impactos das mudanças climáticas.Em virtude do novo pacto, os países industrializados, responsáveis históricos do problema, deverão ajudar financeiramente os países em desenvolvimento e os emergentes também poderão participar de forma voluntária. Os países em desenvolvimento receberão um mínimo de 100 bilhões de dólares a partir de 2020, um valor que será revisado no mais tardar em 2025. 

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