TERRORISMO

Alemanha detém extremista islâmico acusado de fornecer apoio a grupo jihadista

O homem foi identificado como Sven L, de 35 anos, e é acusado de ter agido como uma extensão para a organização terrorista Jaish al-Muhajirin wa-l-Ansar

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 15/12/2015 às 9:49
Foto: SAFIN HAMED/AFP
O homem foi identificado como Sven L, de 35 anos, e é acusado de ter agido como uma extensão para a organização terrorista Jaish al-Muhajirin wa-l-Ansar - FOTO: Foto: SAFIN HAMED/AFP
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A polícia da Alemanha deteve um pregador islâmico nesta terça-feira (15) suspeito de fornecer apoio financeiro e logístico a um grupo jihadista da Síria, de acordo com o Ministério Público.

O homem foi identificado como Sven L, de 35 anos, e é acusado de ter agido como uma extensão para a organização terrorista Jaish al-Muhajirin wa-l-Ansar, conhecido como Jamwa, desde 2013, disse o Ministério Público, que se recusou a fornecer o nome completo do suspeito.

"Ele é um forte suspeito de ter apoiado um grupo terrorista estrangeiro em quatro casos", disse o Ministério Público.

As investigações apontaram que Sven L era um ponto de contato para os salafistas (movimento ortodoxo ultra-conservador dentro do islamismo sunita) da área em Dusseldorf dispostos a viajar e lutar na Síria.

Ele é acusado de ter viajado para a Síria no final de 2013 e ter fornecido 250 euros (US$ 275) para outro homem, identificado como Ismail I., que foi considerado culpado por pertencer ao grupo Estado Islâmico, informou o Ministério Público. Sven L. é acusado de ter recebido a ordem para comprar três óculos de visão noturna no valor total de 1.440 euros.

Especialistas acreditam que o nome completo do suspeito é Sven Lau, conhecido por seus pontos de vista radicais islâmicos e usava uma jaqueta com a marca "polícia Shariah", assim como outros salafistas na cidade alemã de Wuppertal, no verão de 2014

Lau foi preso em 2014 depois que ele voltou da Síria sob suspeita de recrutamento para uma força armada estrangeira e preparar um "sério ato de subversão violenta". Na época, Lau negou as acusações. Ele passou três meses na prisão, mas as autoridades mais tarde retiraram as acusações e o libertaram. Fonte: Dow Jones Newswires.

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