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Os eleitores da Eslovênia votam neste domingo (20) em um referendo de iniciativa popular, de resultado imprevisível, sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Uma lei que autoriza o casamento gay foi aprovada há 10 meses no Parlamento.
Os adversários do casamento entre pessoas do mesmo sexo, apoiados pela oposição de direita e a Igreja Católica, conseguiram convocar o referendo após a aprovação da lei no Parlamento, em março.
O movimento conseguiu reunir as 40.000 assinaturas necessárias neste país da União Europeia de dois milhões de habitantes para organizar o referendo.
Uma pesquisa divulgada na sexta-feira (18) mostrava a vantagem do "não" ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, com 55,5% das intenções de voto. Outras pesquisas, no entanto, apontaram resultados mais apertados.
A lei aprovada em março redefiniu o matrimônio como a "união de duas pessoas independente de seu sexo". Foi adotada como grande apoio da esquerda e do partido de centro do primeiro-ministro Miro Cerar, concedendo aos casais homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais, incluindo o direito de adoção.
O referendo suspendeu a aplicação da lei.
O primeiro-ministro e o presidente Borut Pahor apoiam o 'Sim', em nome da igualdade de direitos.