Terror

Policial aposentado é detido por bomba falsa em voo da Air France

Homem e a mulher foram detidos pela polícia de fronteiras um dia depois que seu voo entre as ilhas Maurício e Paris foi obrigado a realizar uma escala de emergência no Quênia

Da AFP
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Publicado em 21/12/2015 às 9:39
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Homem e a mulher foram detidos pela polícia de fronteiras um dia depois que seu voo entre as ilhas Maurício e Paris foi obrigado a realizar uma escala de emergência no Quênia - FOTO: Foto: Divulgação
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Um policial aposentado de 58 anos, passageiro do avião da Air France no qual foi encontrada uma bomba falsa que levou a um pouso de emergência, foi detido nesta segunda-feira ao chegar a Paris, segundo fontes judiciais.

O homem foi detido pela polícia de fronteiras um dia depois que seu voo entre as ilhas Maurício e Paris foi obrigado a realizar uma escala de emergência no Quênia.

A esposa do detido e membros da tripulação foram interrogados como testemunhas.

Por sua vez, a Air France anunciou nesta segunda-feira que entrará com uma ação após a descoberta deste objeto suspeito no banheiro do avião.

"A Air France entrou com uma demanda contra X (pessoa desconhecida) por colocar em risco a vida de outras pessoas", disse um porta-voz da companhia.

Uma fonte interna na Air France havia indicado que o objeto era composto por dois relógios digitais transparentes com dois horários diferentes, um fio preto ligado a uma antena e quatro caixas de papelão retangulares atadas com adesivos e clipes de metal.

Segundo a tripulação do avião - um Boeing 777 no qual viajavam 459 passageiros e 14 tripulantes - o homem detido teria ido várias vezes ao banheiro durante o voo, e é suspeito de ter colocado ali estes elementos.

O objeto era "composto de caixas de papelão e uma espécie de temporizador", afirmou no domingo Frederic Gagey, presidente da companhia em uma coletiva de imprensa.

"Após a realização de uma análise, trata-se de um falso alarme (...), segundo as informações das quais dispomos", acrescentou.

"Não há nada que apresentasse um caráter perigoso" para o avião, os passageiros ou a tripulação, acrescentou o diretor da empresa.

A França está em alerta de segurança máxima após os atentados de Paris que deixaram 130 mortos no dia 13 de novembro, os mais graves já registrados no país e que foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

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