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Centenas de mulheres participaram neste sábado (9) de uma marcha em Colônia, no Oeste da Alemanha, para protestar contra a violência supostamente praticada por refugiados na noite da passagem do ano.
Carregando cartazes com as frases “Não, significa não. É o nosso direito. Fiquem longe de nós” ou “Não à violência contra as mulheres, seja em Colônia, na festa da cerveja ou no quarto”, as mulheres se manifestaram com apitos e tambores, de acordo com informações da Agência France Presse.
“Queremos sentir-nos em segurança novamente. Estou aqui por todas as mães, filhas, netas, avós que se querem se deslocar em segurança”, explicou Martina Schumeckers, música de 57 anos que organizou a marcha.
Após a manifestação contra as agressões sexuais a algumas mulheres na noite da passagem do ano, será realizado agora à tarde um comício do movimento de extrema-direita Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente que, segundo a polícia, pode atrair mil participantes.
Cerca de mil manifestantes de esquerda se reuniram na principal praça de Colônia com cartazes onde se lia “Os refugiados são bem-vindos” ou “O fascismo não é uma opinião, é um crime”. Nessa praça, na noite de Ano Novo, os atos de roubo e violência sexual deram origem a cerca de 200 queixas, duas delas por violação, segundo o jornal Spiegel.
A Polícia Federal identificou 31 suspeitos, dos quais 18 são requerentes de asilo. Testemunhas relataram que grupos de 20 a 30 jovens, “que pareciam ser de origem árabe” cercaram e agrediram as vítimas.