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O novo candidato a presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, disse neste domingo (10) que a missão de seu governo será iniciar um processo de secessão na região, cujo parlamento tem a maioria dos separatistas.
"Precisamos (...) iniciar o processo para constituir um Estado independente na Catalunha, que as decisões do parlamento da Catalunha sejam soberanas", disse em seu discurso de posse Puigdemont.
"Este não é um projeto dos político, não é sequer um projeto coletivo, é um projeto em comunhão com a grande maioria das pessoas", acrescentou o candidato no parlamento regional, onde, em suas portas, reuniram-se dezenas de independentistas.
Prefeito de Girona desde 2011, Puigdemont foi designado como novo líder por Artur Mas, forçado a renunciar no sábado para facilitar um acordo de governo com a esquerda radical independentista, que rejeitava a sua reeleição.
Essa decisão permitiu a concluir um acordo entre a coalizão independentista Juntos por el Sí (62 deputados), com formações de esquerda e direita, e a Candidatura da Unidad Popular (CUP, 10 deputados), que somam uma maioria absoluta no parlamento regional (72 assentos de 135).
Eles, agora, pretendem retomar o processo de secessão que lançaram em uma contundente declaração parlamentar no dia 9 de novembro, em que se disseram insubmissos às instituições espanholas, em especial ao Tribunal Constitucional, que semanas depois declarou o texto ilegal.
