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O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, prometeu nesta terça-feira continuar a luta contra o grupo Estado Islâmico e expulsar os militantes do país, um dia depois de o grupo assumir a responsabilidade pelo ataque suicida em um shopping center na capital, Bagdá, que matou 18 pessoas e feriu outras 50. O entorno do shopping bombardeado ficou destruído. O ataque ocorreu no leste da área xiita da Nova Bagdá, disse al-Abadi, descrevendo o ataque como uma "tentativa desesperada" dos militantes depois de terem perdido o controle da principal cidade ocidental, Ramadi, capital da província de Anbar. "O governo do Iraque não vai poupar esforços para expulsar as forças do Estado Islâmico do país", disse al-Abadi. Homens armados invadiram o shopping Jawhara na segunda-feira depois de saírem de um carro-bomba e
lançarem um ataque suicida na entrada. As forças iraquianas cercaram o local e mataram dois homens armados e prenderam outros quatro. Pouco depois do ataque, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade, dizendo que o alvo era uma área onde muitos muçulmanos xiitas se reúnem e alertou que algo muito "pior está por vir".
Depois do atentado no shopping, um outro ataque suicida teve como alvo um café na cidade de Muqdadiyah, cerca de 90 quilômetros ao norte de Bagdá, na província de Diyala. O ato terrorista matou 24 pessoas e feriu outras 52. Em uma outra área lotada de pessoas, no sudeste de Bagdá, uma explosão de carro-bomba matou pelo menos cinco pessoas e feriu outras 12.