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Autoridades chinesas e sul-coreanas se reúnem nesta sexta-feira (15) em Seul para discussões que devem concentrar-se no quarto teste nuclear da Coreia do Norte. "As duas partes discutirão a segurança na península coreana e na região em geral", afirmou um porta-voz do ministério sul-coreano da Defesa.
O encontro anual acontece em um momento marcado pelo novo teste nuclear da Coreia do Norte, que provocou uma onda de condenações internacionais e promessas de novas sanções, ao mesmo tempo que aumenta a pressão sobre o principal aliado do país, Pequim, para que demonstre mais firmeza com Pyongyang.
A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, fez um apelo na quarta-feira para que a China apoie novas sanções, que serviriam para pressionar a Coreia do Norte.
Pequim é o principal aliado diplomático e benfeitor econômico da Coreia do Norte, mas as relações se tornaram tensas nos últimos anos com a recusa de Pyongyang de suspender seu programa nuclear.
De acordo com analistas, a China não atua com mais firmeza por temer que uma eventual queda da Coreia do Norte resulte em uma Coreia reunificada, aliada dos Estados Unidos.
Os especialistas não acreditam que a Coreia do Norte tenha executado em 6 de janeiro um teste nuclear com uma bomba de hidrogênio, muito mais potente que a bomba atômica comum. A energia desprendida foi muito menor do que seria esperado, afirmam.
Mas independente do artefato utilizado, este foi o quarto teste nuclear da Coreia do Norte, que voltou a violar as resoluções da ONU que proíbem ao país qualquer programa nuclear ou armamentista.