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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos ampliaram para 22 o número de países da América Latina, Caribe e outras regiões que as mulheres grávidas devem evitar devido ao surto de zika, que tem sido associado a malformações em recém-nascidos.
Barbados, Bolívia, Equador, Guadalupe, Saint Martin, Guiana, Cabo Verde e Samoa foram incluídos num alerta de viagens emitido pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Na semana passada, o CDC pediu às mulheres grávidas que adiassem viagens a Porto Rico, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname e Venezuela.
As mulheres que estão nestes países devem tomar medidas para evitar picadas de mosquitos que transmitem o zika vírus, tais como usar mangas compridas, calças longas e aplicar repelente de insetos
"Os mosquitos que transmitem zika, Chikungunya e dengue são agressivos e atuam durante o dia, preferem morder pessoas e vivem tanto no interior como no exterior das casas", alertou o CDC.
"Não há uma vacina ou um remédio para o zika. A melhor maneira de evitar o vírus é a prevenção contra os mosquitos", agregou,
O vírus pode provocar febre, erupções cutâneas, conjuntivite, dores musculares e de cabeça, sintomas que, em geral, duram uma semana. Manifesta-se entre três e 12 dias após a picada do mosquito.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a investigação de uma aparente ligação entre o zika e um aumento nos casos de microcefalia em fetos no Brasil, onde milhares de bebês nascem com cabeças incomumente pequenas nos últimos meses.
O porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, disse que foram registrados 3.893 casos de microcefalia no Brasil, com 49 mortes.
Nos Estados Unidos, foram registrados casos zika em pessoas que recentemente viajaram para países onde o vírus está presente, e até agora não há notícia de nenhum caso autóctone.