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A Dinamarca se transformou nesta quarta-feira (27) no sétimo país europeu a confirmar casos do zika vírus, transmitido pelo mosquito aedes aegypti, associado a casos de bebês com microcefalia na América Latina.
"Foi diagnosticada uma infecção de zika em um turista dinamarquês que viajou para a América do Sul e Central", afirma o hospital Aarhus em um comunicado.
Até agora, foram diagnosticados vários casos em 21 países ou territórios da América e em sete nações europeias: Itália, Espanha, Portugal, Suíça, Holanda, Grã-Bretanha e Dinamarca.
Os quatro casos registrados em Portugal são de pessoas que viajaram ao Brasil, assim como os quatro casos italianos, enquanto os três britânicos tiveram na Colômbia, Suriname e Guiana.
Os pacientes suíços são pessoas que estiveram no Haiti e na Colômbia, e os dois registrados na Espanha correspondem a mulheres sul-americanas que estiveram em seus países de origem no Natal.
A Holanda acumula 10 casos, enquanto a França, embora não tenha detectado doentes em território europeu, contabiliza 45 casos na Guiana e outros nos departamentos caribenhos de Guadalupe e Martinica.
O zika vírus, transmitido pelo aedes aegypti, se proliferou em vários países da América Latina e provocou um alerta, pois o contágio em mulheres na etapa inicial da gravidez pode provocar microcefalia - que limita o desenvolvimento do cérebro - no bebê.
Até agora não há tratamento específico para o vírus e apenas os sintomas podem ser combatidos (febre, dores de cabeça e erupções cutâneas).
O vírus tem o nome da floresta de Uganda onde foi descoberto, em 1947.