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Um laboratório argentino estuda amostras de um suposto primeiro caso de zika numa paciente colombiana de 23 anos, informou nesta quarta-feira (27) Eduardo López, infectologista do hospital Ricardo Gutiérrez, em Buenos Aires.
"Hoje ainda não conseguimos confirmar. Quando a mulher chegou ao país, estava fora da fase de contágio. Esteve isolada, mas agora voltou à vida normal. O risco de zika na Argentina é muito baixo", disse Gutiérrez em coletiva de imprensa em frente ao centro hospitalar.
Os exames laboratoriais estão sendo realizados no Instituto Maiztegui, da cidade de Pergamino, a cerca de 250 quilômetros ao noroeste de Buenos Aires. A mulher manifestou os sintomas na Colômbia, antes de viajar.
"Outro caso suspeito de zika foi descartado na cidade de Rosário (300 quilômetros ao norte)", disse López. O médico integra um comitê de crise por um surto de dengue no verão austral.
O zika vírus apareceu na América Latina em 2015 e se alastrou pela região rapidamente, transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, que também é vetor da dengue e do Chikungunya.
Na Argentina, a maior preocupação admitida pelas autoridades é a propagação da dengue.
As províncias relataram cerca de mil casos prováveis de dengue, mas o governo ainda não conta com uma estatística de doentes confirmados.
A maior incidência é registrada nas províncias nordestinas, limítrofes com o Paraguai e o Brasil, onde a epidemia ganhou maior força.