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França e Alemanha querem frear chegada de migrantes da Turquia à UE

Na Turquia vivem mais de 2,2 milhões de sírios e 300.000 iraquianos que fugiram de seus países em guerra

Da AFP
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Publicado em 05/02/2016 às 13:00
Foto: Albertopizzoli/AFP
Na Turquia vivem mais de 2,2 milhões de sírios e 300.000 iraquianos que fugiram de seus países em guerra - FOTO: Foto: Albertopizzoli/AFP
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Os ministros do Interior francês e alemão estimaram nesta sexta-feira na Grécia que é preciso frear a chegada de migrantes da Turquia à União Europeia (UE).

"O objetivo não pode ser registrar os refugiados que chegam e direcioná-los de maneira igualitária (nos diferentes países da UE, mas sobretudo) reduzir o fluxo", afirmou o ministro alemão Thomas de Maiziere, ao encerrar uma visita de dois dias, na qual visitou centros de acolhimento de migrantes.

Os dados registrados na zona de livre circulação de pessoas de Schengen devem incluir informação sobre "terrorismo proveniente da polícia e dos serviços de inteligência", estimou por sua vez o ministro francês Bernard Cazeneuve.

Também "é preciso criar as condições para relacionar o sistema Schengen com outros registros criminais", acrescentou.

Na Turquia vivem mais de 2,2 milhões de sírios e 300.000 iraquianos que fugiram de seus países em guerra.

A União Europeia aprovou na quarta-feira as modalidades para o financiamento de um fundo de ajuda de 3 bilhões de euros destinado aos refugiados sírios que se encontram na Turquia, prometido pelo bloco em troca de que Ancara freie a chegada de migrantes à UE.

Em 2015, um milhão de migrantes chegaram à Europa, em sua maioria cruzando o mar Egeu. Um total de 3.700 pessoas morreram ou desapareceram nas perigosas travessias. Em janeiro 360 pessoas morreram nestas viagens.

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