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A ministra francesa do Meio Ambiente, Ségolène Royal, anunciou nesta quarta-feira que assumirá até novembro a presidência da conferência sobre o clima da ONU (COP21), que o ex-titular de Relações Exteriores Laurent Fabius deixou devido ao seu novo cargo à frente do Conselho Constitucional.
Em novembro, a presidência recairá no Marrocos para a COP22. Enquanto isso estão previstas várias reuniões formais, em particular o lançamento, em 22 de abril em Nova York, da assinatura do acordo obtido em dezembro em Paris.
O presidente François Hollande "me propôs esta responsabilidade e eu a aceitei", declarou Royal, ex-mulher de Hollande, ao canal iTÉLÉ.
Laurent Fabius, que em um primeiro momento pensou em acumular suas funções de presidente da COP21 e do Conselho Constitucional, renunciou na segunda-feira em uma carta dirigida a Hollande.
Organismo independente, o Conselho Constitucional é responsável por velar pelo respeito da Constituição francesa e verificar a conformidade das leis com a Carta Magna.
Na reorganização governamental da semana passada, as funções de Ségolène Royal foram ampliadas e seu cargo agora é o de ministra do Meio Ambiente, Energia, Mar e "encarregada das relações internacionais sobre o clima".
