GRUPO EXTREMISTA

Bombardeio dos EUA contra Estado Islâmico deixa dezenas de mortos na Líbia

Segundo um funcionário americano do Departamento de Defesa, o bombardeio matou ''provavelmente'' um responsável do EI vinculado a dois ataques jihadistas na Tunísia em 2015

Da AFP
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Publicado em 19/02/2016 às 12:14
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Segundo um funcionário americano do Departamento de Defesa, o bombardeio matou ''provavelmente'' um responsável do EI vinculado a dois ataques jihadistas na Tunísia em 2015 - FOTO: Foto: AFP
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A Líbia conta com dois governos e Parlamentos, um reconhecido pela comunidade internacional em Tobruk e outro na capital. A ONU não para de mediar e pressionar para que seja lançado um governo de unidade nacional, que deixe para trás a divisão e permita lutar de forma eficaz contra o EI e os traficantes de todo tipo.

O edifício tinha dois andares e é provável que no momento do ataque estivesse ocorrendo uma reunião de supostos membros do EI, informou um integrante do conselho militar de Sabrata, que pediu o anonimato.

Segundo Dawadi, um dos feridos interrogados pelas forças de segurança "contou ter ido ao local com outras pessoas para treinar combate e que o grupo que os levou a Sabrata vendou seus olhos durante todo o trajeto".

A cidade de Sabrata está controlada pela coalizão de milícias de Fajr Libya, que se apoderou em agosto de 2014 de Trípoli e de outras regiões, obrigando as autoridades reconhecidas pela comunidade internacional a se exilar no leste do país.

O EI se arraigou na Líbia aproveitando o caos no qual o país está afundado desde que uma revolta expulsou do poder em 2011 o ditador Muanmar Kadhafi, com apoio da Otan.

Em junho, os combatentes do EI capturaram a cidade de Sirte, 450 km a leste de Trípoli e cidade natal de Kadhafi.

Na terça-feira, o presidente americano, Barack Obama, advertiu que não permitirá que o Estado Islâmico se instale de forma duradoura na Líbia, onde acredita-se que tenha 5.000 combatentes.

"Estamos trabalhando com nossos sócios da coalizão para garantir que aproveitaremos a chance de impedir que o EI crie raízes na Líbia", disse Obama.

"Seguiremos atuando quando virmos uma operação e um objetivo claros", acrescentou.

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