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O clima era de tranquilidade na Bolívia neste domingo, no início de um referendo para aprovar ou rejeitar uma mudança na Constituição que permitiria que o presidente Evo Morales possa concorrer ao cargo pela quarta vez nas próximas eleições.
A presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Katia Uriona, inaugurou a jornada eleitoral pedindo aos bolivianos para ir às urnas de forma "massiva, pacífica e democrática". Cerca de 30 mil mesas foram habilitadas a receber os votos de 6,5 milhões de eleitores.
Um escândalo de tráfico de influência envolvendo Morales e seis mortos em manifestações de rua nos últimos cinco dias aumentaram a incerteza sobre o resultado do referendo. Antes desses fatos, as pesquisas previam empate entre sim e não à reforma.
O presidente vai votar em elChapare, a região produtora de coca do centro da Bolívia. Todas as atividades públicas e privadas foram suspensas e não há transporte público para permitir que os cidadãos sigam até os locais de votação. A participação é obrigatória.