O líder cubano, Raúl Castro, manifestou seu "apoio incondicional" à Venezuela e ao presidente Nicolás Maduro, antes da marcha convocada pela oposição, neste sábado (12), para pedir a sua saída, e frente a um decreto dos Estados Unidos contra Caracas.
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Durante um encontro com a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, em Havana, na tarde desta sexta-feira, Raúl Castro ratificou "a vontade cubana de que seja eliminada a Ordem Executiva 13692, e reiterou o apoio incondicional" de Cuba à Venezuela, indicou o jornal oficial "Granma".
O governante cubano, que receberá Obama durante sua visita à ilha entre 20 e 22 de março, ressaltou os esforços do governo venezuelano "para manter a paz e a ordem constitucional" no marco das demandas da oposição, que pede a saída de Maduro.
O pronunciamento do líder cubano foi realizado horas antes do início das manifestações em Caracas e outras cidades da Venezuela para exigir a renúncia de seu presidente, como parte de uma estratégia de pressão nas ruas que fortalece os planos da oposição de retirar, antecipadamente, o mandatário do poder por vias constitucionais.
Também neste sábado, Maduro irá liderar uma concentração, na capital venezuelana, que tem como objetivo repudiar a decisão de Obama de renovar um decreto que considera a Venezuela uma ameaça "incomum e extraordinária" à segurança dos Estados Unidos.
O líder venezuelano (2013-2019) acusa seus opositores políticos de "tentar impor cenários golpistas com o apoio de fatores imperiais dos Estados Unidos".
