Os alemães foram às urnas neste domingo em três eleições regionais marcadas pela crise migratória, o poderá servir de avaliação da política em relação à questão da chanceler Merkel ou fortalecer a extrema-direita.
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Cerca de 13 milhões de alemães estão habilitados a votar nos estados de Baden-Wurtemberg (sudoeste), Renânia Palatinado (oeste) e Saxônia-Anhalt (leste).
Esta é votação mais importantes desde que o país acolheu, no anon passado, mas de um milhão de migrantes. As primeiras estimas de boca de urna serão conhecidas durante a tarde.
"Estas eleições são muito importantes. Servirão de prova para a controvertida política do governo em relação aos refugiados", afirmou o cientista político Jens Walther, da Universidade de Düsseldorf.
A Alemanha está em ebulição desde que abriu suas portas, em 2015, um milhão de solicitantes de asilo, uma boa parte de sírios que fugiram da guerra em seu país.
Em um primeiro momento, a população se mostrou muito hospitaleira, mas desde então solidaridade deixou lugar para o incômodo, depois da revolta sentida pelas agressões sexuais cometidas por migrantes na noite de Reveillon, em Colônia.