O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quarta-feira (16) um decreto autorizando a adoção de novas sanções contra a Coreia do Norte, no momento em que Pyongyang multiplica suas ameaças e anuncia a condenação de um estudante americano.
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Estas sanções, que têm o aval da ONU, afetam o setor energético, financeiro e de transporte marítimo da Coreia do Norte, destacou a Casa Branca.
"Estas medidas não afetam o povo norte-coreano, e sim o governo", assinalou o presidente americano.
Obama considerou a decisão como uma resposta apropriada ao teste nuclear - o quarto desde 2006 - e aos lançamentos de mísseis realizados pela Coreia do Norte nos dias 6 de janeiro e 7 de fevereiro, respectivamente, que segundo Washington constituem uma violação das resoluções da ONU.
No início de março, o Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs uma nova série de duras sanções contra Pyongyang devido aos últimos testes nucleares e de míssil balístico.
Esta resolução foi apresentada pelos Estados Unidos e adotada por unanimidade, incluindo a China, aliada do regime norte-coreano.
Obama considerou a decisão como uma resposta "firme, unida e apropriada" ao teste nuclear e aos lançamentos dos mísseis, que violaram as resoluções da ONU.
Nesta quarta-feira, o estudante americano Otto Warmbier foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados na Coreia do Norte por crimes contra o estado por ter roubado material de propaganda.
Segundo a imprensa oficial norte-coreana, o estudante confessou ter roubado uma peça de propaganda política em uma área reservada aos empregados do hotel de Pyongyang onde estava hospedado como parte de uma excursão.